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russomanias

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Apologia da mentira

Mentir politicamente é fácil. Sustentar uma mentira por muito muito tempo já não é tão fácil assim, pois isso dá algum trabalho, requer habilidade e capacidade de persuadir e convencer os outros. Também é preciso ter sorte, não vá aparecer por aí alguém suficientemente capaz e perfeito conhecedor da verdade que se pretende urgentemente esconder. Noutros tempos, no campo estrito da batalha política autoritária e antidemocrática, isso era mais fácil de resolver, mandando-se o espertinho fazer um estágio prolongado em algum daqueles "gulags" distantes e enregelados, onde dez ou quinze anos da mais pura e dura pá-e-pica eram mais do que suficientes para o fazer esquecer "verdades" inconvenientes. Em casos extremos, sustentar uma mentira obrigaria então a fazer desaparecer do mapa a perigosa doença contaminadora que propalava a verdade, pelo que mandar matar o perigoso bicho trazia como recompensa acabar-se com a inoportuna peçonha.

 

Nas chamadas democracias a cantiga contudo já é outra. O mentiroso, para sustentar a sua posição, já quase que só tem a repercusão sonora do aparelho que o sustenta e toda a parafrenália tecnológica dos meios de comunicação. Claro que se algum "esperto" se lembrar de dar com a lingua nos dentes, sempre lhe será retirado o tão amado e recompensado emprego ou então, se o "esperto" for já demasiado perigoso, uma suculenta promoção para algum ministério será mais que suficiente para o fazer calar por mais algum tempo. E as massas, como se "embrulham" as instáveis massas? Aqui o caso é mais bicudo, mas não é impossível. As massas esquecem rápido as ofensas e as anteriores mentiras, alegram-se e voltam a confiar em troca de umas quantas "promessas" bem urdidas e diariamente repetidas. As massas querem sempre alguma coisa mas não são excessivamente exigentes. As massas, como douta e semanalmente ensina o profícuo e catedrático professor Marcelo Rebelo de Sousa, querem é principalmente "esperança". Então, é só o mentiroso dizer, repetir e voltar a dizer: "não vamos cortar mais nas pensões", "o desemprego está e vai continuar a diminuir", "já criamos 175.000 novos empregos e vamos criar ainda mais", "votem em nós, deêm-nos a maioria, pois os próximos quatro anos vão ser melhores".

 

Mentir em política pode não ser bonito... mas em Portugal é altamente lucrativo!...

 

 

Elitistas, eleitoralistas e despesistas

Nuno Crato, revolucionário Ministro da Educação do austero governo presidido por Passos Coelho, veio agora dar mais um passo no sentido de demonstrar até que ponto vai sempre uma grande distância entre aquilo que diz e o que, por outro lado, continuadamente faz. Depois de andar quatro anos a fechar escolas de norte a sul do país, sempre com o argumento da necessidade de rentabilizar meios e instalações com vista à melhoria do ensino, contribuindo assim para uma maior desertificação do país, um maior esforço físico e económico por parte de pais e alunos e um aumento desenfreado do desemprego no seio da classe dos professores, fez agora anunciar, antes da mais que provável saída definitiva do Ministério que destruiu, desculpem, a que presidiu, que em 2016 o Estado (todos nós...) vai despender mais 53 milhões de euros com as escolas privadas.

 

Ora, inicialmente o Estado financiava determinadas escolas privadas com o argumento de que perto dos alunos não existiam escolas públicas, evitando-se assim grandes deslocações por parte destes. Agora, com a nova lei aprovada já nesta legislatura de maioria PSD/CDS, o Estado passa a financiar as escolas privadas "como um meio de alargamento da liberdade de escolha por parte dos pais", pelo que se passou para a sintomática situação de a poucas dezenas de metros de uma escola pública funcionar igualmente uma escola privada financiada pelo Estado, situação que se repete em inúmeros casos pelo país fóra. Assim, os nossos exclusivos paisinhos elitistas do PSD e do CDS (e também alguns do PS?...) podem agora optar por uma escola privada para os seus ricos filhinhos mesmo que pegado à sua própria casa funcione uma escola pública, tudo isto na maior das calmas porque quem paga somos todos nós. 

 

Para o PSD/CDS, quando se trata de aplicar austeridade o alvo são os desempregados, os reformados e os funcionários públicos. Na hora de alargar os cordões à bolsa e desbaratinar à grande para tentar ganhar eleições... olham para o seu umbigo e o dos seus filhinhos.

 

Põe-te fino Zé!...

 

 

4 de Outubro

Sua Excelência o Senhor Presidente da República desenvecilhou-se esta semana de mais uma difícil e espinhosa tarefa, quiçá a mais complicada que lhe foi atribuída neste seu último (ufa!...) mandato: decidir, de uma vez por todas, qual a data das próximas eleições, se 27 de Setembro ou 4 de Outubro. Desde que o Presidente descobriu que 19 menos 1 dá 18, o país tem ficado diariamente em suspenso perante tanta clarividência e sagacidade, não se coibindo de esperar o tempo que for necessário para sorver mais um laivo, por pequenino que seja, de tanta e tão profunda ponderação, conhecimento e colecção de solenes "avisos", que vão desde os ilimitados recursos do nosso imenso e glorioso "mar" até às necessárias e sempre proveitosas "maiorias" legislativas, esse "must" que mais uma vez nos quis lembrar, qual sal da terra miraculoso e salvador.

 

Depois de tudo devidamente ponderado e pensado ao pormenor, sem esquecer o facto de equacionar qualquer implicação profunda ou potencial na sua magra reforma, o Senhor Presidente da República lá informou o país que, passados que foram dias e dias de insónias e alguns mesmo mal dormidos, lá havia decido que a melhor data seria a do próximo dia 4 de Outubro, facto que deixou os portugueses com espasmos de incontida admiração e perplexidade perante mais uma portentosa prova de eficácia e liderança, digna do mais arrojado e precavido timoneiro.

 

Mas a mais clarividente jogada do nosso Presidente foram os "alertas" e "avisos" demorados sobre a imperiosa necessidade de das próximas eleições sair uma clara maioria governativa, facto sem o qual o país cairá num pantanoso caos. Não mencionando as respectivas siglas, é certo, o Presidente deixou claro que só com maiorias mareadas e cozinhadas na já centenária fórmula PSD/CDS/PS será possível ao país sair do lodaçal em que estes precisos partidos o colocaram. A criatividade e inovação do nosso Presidente foi agora esta... segundo ele, quem nos assaltou hoje a casa será amanhã o nosso único e confiável salvador!...

 

Os judeus têm o seu Messias e os cristãos têm Jesus Cristo. Os portugueses, esses têm... Cavaco Silva!...

 

 

Três simples coisas de que Portugal urgentemente não precisa

Portugal não precisa de políticos que se esqueçam de cumprir com as suas obrigações. E eles efectivamente não são necessários pelo simples facto de os portugueses não terem paciência para aturar mediocridades arrogantes que fazem inflamados discursos sobre a necessidade de todos termos compreensão e calma com o momento difícil que atravessamos e pagarmos atempadamente os nossos impostos, quando políticos de topo, com a responsabilidade suprema pelo país, se esquecem de que, como qualquer outra pessoa, têm que pagar atempadamente à Segurança Social e às Finanças. Quando a liderança de um país não dá o exemplo perde todo o respeito dos restantes cidadãos.

 

Portugal não precisa de políticos mentirosos. Errar é humano. Já quanto a mentir, deliberada e continuadamente, é desmerecer qualquer pingo de credibilidade. Quando um político de topo vem dizer para a televisão que o seu governo criou 175.000 novos empregos desde 2013 é tentar desmentir o óbvio, é tentar dizer-nos que o branco é preto ou então tentar passar um atestado de incapacidade e menoridade a todo um povo, povo que viu partir cerca de 300.000 pessoas para o estrangeiro por se encontrarem sem emprego em Portugal. E, a cada dia que passa, centenas e centenas de pessoas continuam a abandonar o país pela razão singela de que... ou emigram ou morrem à fome.

 

Portugal não precisa de políticos que se vendam à Alemanha. Que se vendam à Alemanha ou a qualquer outro país. Nada pode prejudicar mais um povo que ser governado por políticos que estejam ao serviço dos interesses de um outro país ou de instituições financeiras poderosas que têm como objectivo sugar deliberadamente o sangue de economias pequenas ou débeis, como vem acontecendo com a Grécia, Portugal e Irlanda. Portugal precisa é de políticos firmes e honestos, intransigentes na defesa dos interesses do país e que privilegiem acções de defesa conjuntas com os restantes países da comunidade que estão a ser vítimas das medidas desastrosas do Senhor Schäuble, da Senhora Merkel e da poderosa e autoritária Alemanha.

 

 

Políticos anões

A cada dia que passa vêm cada vez mais ao de cima os verdadeiros contornos da atmosfera que rodeou as negociações do governo grego com os seus parceiros europeus. Que a Alemanha e os restantes países do norte da Europa não iriam facilitar em nada a vida dos gregos, era já previsível e nada tinha de admirar. Mas o que agora se sabe, cada vez com mais clareza, é que foram os restantes países sob resgate que mais ferraram nas canelas dos gregos, não sendo novidade nenhuma que o governo de Portugal foi talvez daqueles que mais vociferou e ladrou contra as tentativas da Grécia de chegar a um possível e aceitável acordo com os credores que não colocasse irremediavelmente em causa a sobrevivência económica e social daquele país. Pelos vistos, a Alemanha nem precisou de falar muito... os seus cães de fila, sustentados e premiados com presentes e futuros cadeirões nos luxuosos gabinetes comunitários, eles próprios se encarregaram de fazer a acusação e ditar a sentença, sempre sob o olhar atento de Heil, desculpem.... Herr Schäuble!...

 

Pedro Passos Coelho, o sapientíssimo primeiro ministro de Portugal, não se coibiu até de vir agora dizer que foi ele próprio quem encontrou a solução para resolver o problema da Grécia, ele que em Portugal, quando sair, deixará atrás de sí um enorme rasto de desemprego, emigração forçada, fome e miséria. Estes anões da política, vendidos descaradamente aos grandes interesses financeiros e à Alemanha da Sr.ª Merkel, não têm vergonha nenhuma do papel miserável que têm assumido na destruição do ideal europeu de unidade e solidariedade entre os povos, desígnios que permitiram e possibilitaram 70 anos de paz efectiva no velho continente.

 

Ao espírito que levou à constituição inicial da Comunidade Europeia, os políticos anões que se apossaram dos seus principais orgãos contrapõem agora o seu mais selvático egoismo, individualismo, servilismo e burocratismo

 

 

Carta aberta de um português suave à chanceler alemã Angela Merkel

Antes de mais quero dizer-lhe que aprecio a forma calma e suave como costuma habitualmente abordar as questões mais ponderosas que actualmente preocupam o seu país e a Europa. Certamente que isso terá a ver com o facto de ter vivido, ainda no tempo da extinta RDA, naquela pequena mas encantadora cidade de Templin, no estado de Brandenburg, local que felizmente tive a sorte de conhecer e admirar, tanto pelas suas interessantíssimas relíquias do passado, como pelas águas calmas e relaxantes dos seus inúmeros lagos. Mas, como compreenderá, não foi necessariamente derivado a isso que me decidi a escrever-lhe esta pequeníssima carta, antes foi o facto de me sentir nessa obrigação por me considerar cidadão de Portugal e da Europa no pleno gozo dos seus direitos, já que até hoje também jámais me coibi de cumprir com as minhas obrigações. O que me levou a escrever-lhe foi antes o facto de, como português e do sul da Europa, me sentir ultrajado nas perspectivas da contrução de uma Comunidade Europeia em que todos os países que a compõem, e os seus respectivos cidadãos, são tratados com base nos princípios fundamentais da concretização de uma sólida e verdadeira paz duradoura, da unidade, da igualdade, da liberdade, da segurança e da solidariedade.

 

Ora, como poderá a Europa dar seguimento a tais princípios se a Alemanha se apossou dos comandos da Comunidade e enceta, todos os dias, políticas destinadas a fortalecer egoisticamente a economia do seu próprio país e a deixar para trás todos os restantes? Como poderemos continuar uma política de paz na Europa se uns países são beneficiados e protegidos, enquanto outros, como Portugal e a Grécia, são estrangulados económica e financeiramente por imposição da Alemanha? Como poderemos ter uma Europa unida quando a Alemanha beneficia de uma moeda que a torna rica e poderosa, enquanto nos restantes países, nomeadamente nos do sul, aumenta o número de pobres na ordem dos milhões? Tendo em conta tudo isto, em que pé fica o princípio da igualdade?... e o da solidariedade?... e o da liberdade, quando há crianças e adultos que vivem na extrema miséria?... Como pode a Alemanha, em países como a Grécia e Portugal, impor a compra dos seus submarinos, que custaram fortunas colossais, enquanto nesses dois países milhões de pessoas lutam contra a fome e a pobreza? Como pôde a Alemanha permitir que centenas de milhões de euros disponibilizados pela Comunidade Europeia para prosseguir políticas de desenvolvimento nos países com mais dificuldades, como Portugal e a Grécia, fossem parar aos bolsos das elites corruptas que têm governado esses países? 

 

É claro que sei que tem andado muito ocupada e muito dificilmente me dará uma resposta atempada. E também sei que poderá ser tentada a dizer que sou um português provavelmente influenciado pelo Syriza da Grécia ou pelo Podemos de Espanha, o que não é verdade dado que em Portugal não temos nada disso... só Futebol!...

 

Adeus!... auf Wiedersehen!...

 

 

Um paraíso chamado... Portugal!...

É muito engraçado mesmo verificar como, a poucos dias das eleições, um país como Portugal, de um quase inferno diário para milhões de pessoas sem emprego, com baixas reformas, com um Serviço Nacional de Saúde cada vez mais caro, de repente vira um radioso paraíso para toda a gente, grandioso milagre nunca visto, nem naquelas largamente frequentadas reuniões do Antigo e do Novo Testamento. Liga-se a televisão e o que se ouve? Que a economia está a crescer, o desemprego está a diminuir, as exportações vão de vento em popa, as universidades vão receber mais dinheiro para o ano que vem, têm-se vendido mais automóveis, a pré-escola vai ser garantida para as crianças depois dos três anos, (mas só a partir de 2016, depois das eleições, claro!...), mais ainda: o governo vai combater as "desigualdades" (Passos Coelho), a segurança social tem apoiado e vai aumentar exponencialmente o apoio aos mais necessitados (com mais sopa dos pobres, evidentemente!...), vão ser alargadas as deduções de despesas em sede de IRS (mas só para 2016, depois das eleições, claro!...), o Estado vai oferecer mais empregos, desculpem, mais estágios, para recem licenciados (que são postos no olho da rua mal o estágio termine!... estavas à espera de quê?...), que Portugal não é a Grécia e, por isso, não vamos passar pelo que eles estão a passar, até porque temos os "cofres cheios" (Pires de Lima, ministro da economia, veio agora dizer que se algo correr mal com a Grécia nós seremos, afinal, certamente afectados!...).

 

Perante tanta maravilha, tão radioso e exclusivo "paraíso" neste canto da Europa tão inusitada e sonolentamente escarrapachado, cabe-nos a todos perguntar: que país é este em que tantos de nós gostariamos de viver nem que fosse por um só dia? Procuro, procuro... mas não encontro!...

 

 

Fantasmas e anões da velha Europa

Este fim de semana o povo grego pronunciou-se, em referendo, sobre o "sim" ou "não" à continuidade das políticas de dura austeridade que lhe têm sido impostas pela Alemanha e restantes países do norte da Europa, coadjuvados pelos ajudantes de campo da Sr.ª Merkel, nomeadamente os primeiro ministros de Portugal, Passos Coelho, e Rajoy, de Espanha. Foi vergonhoso assistir à intromissão descarada de tanta gente responsável da Europa num assunto interno de um país livre e independente que faz parte da Comunidade. A campanha dessa gente a favor do "sim" foi escandalosa e escancarada mas, no final, o massacrado povo grego pronunciou-se, de uma forma clara e inequívoca, com um impressionante "não" às imposições e ditames dos burocratas europeus, manietados e conluiados com a alta finança.

 

Em Portugal toda a direita fez campanha pelo "sim" na Grécia, desde o presidente da República, primeiro ministro e vice primeiro ministro, sem esquecer os sapientes comentadores do PSD Marques Mendes e Marcelo Rebelo de Sousa. Todo empolgado com as sondagens, Marques Mendes não esteve cá com meias medidas e despejou o saco sobre os que na Grécia lutam corajosamente contra os "terroristas" financeiros europeus. Segundo Marques Mendes, "toda a esquerda europeia está a ser muito dura com o Syriza...", "toda a esquerda europeia está a afastar-se do Syriza..." e "o Sr. Renzi, primeiro ministro de Itália, socialista, disse que este referendo é optar entre o euro ou o dracma. E não contem mais comigo para estar ao lado do governo grego, porque eles são o problema e não são a solução".

 

Ora Marques Mendes mais não fez do que atirar areia para os olhos de todos nós. Os ditos socialistas europeus, em que se inclui o PASOK que levou a Grécia aos descalabro, são efectivamente de esquerda? Que se passa com essa tal "esquerda" em França, em Espanha e em Portugal? Ao que parece o povo grego respondeu a essa questão: essa dita "esquerda" não existe, não conta, cada vez mais, com o apoio dos povos europeus, porque vergonhosamente se diluiu com a direita europeia na defesa do que consideram ser os altos interesses da finança internacional... contra os interesses das camadas populares que até aqui os apoiaram.

 

 

Diabolicamente falando

Já houvimos certamente falar de pessoas com uma mente brilhante. Essas pessoas tocam-nos no fundo e admiram-se. Outras há que têm uma mente obtusa, quadrada, pelo que as ignoramos ou, quando muito, tolerá-mo-las. Mas há também aquelas cuja actuação no dia-a-dia se processa de uma forma diabólica, maquiavélica, pelo que não é aconselhável ignorá-las nem muito menos facilitar-lhes a vida. Quando temos a pouca sorte ou o azar de nos termos que cruzar ou conviver assiduamente com gente mesquinha, rancorosa, odiosa, invejosa, todos os cuidados são poucos se queremos preservar eficazmente a nossa própria saúde mental e a daqueles que nos são próximos, pois todos são safra proveitosa para uma mente doentia e maliciosa.

 

Estar de bem com a vida, ser feliz, possuir uma boa educação, constituir família, ter uma vida profissional e económica estável, ser considerado e respeitado pelos amigos, estar de boa saúde, tudo isso pode constituir motivo e chamariz para o explodir de raiva de uma mente diabólica próxima de nós, que tanto pode ser alguém que trabalha na mesma empresa em que nós trabalhamos, algum amigo ou amiga de quem nunca suspeitamos ou até, como tantas vezes acontece, de um membro da nossa própria família. Para esse tipo de construção mental tudo vale para derrubar o próximo... mentira, má língua, trapaça, perfídia, ódio, inveja, ciúme. Que fazer para nos livrarmos e preservarmos de tais mentes doentias? Como em muitos outros aspectos da vida, certezas não há nenhumas, embora sempre se possa dizer, como acontece quando dirigimos o nosso automóvel logo atrás de um perigoso condutor...

 

            é sempre conveniente manter a distância de segurança!...