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russomanias

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A Páscoa no tempo do Facebook

Já deixei aqui umas lembranças dos festejos da Páscoa no tempo da minha avósinha, coisa já um pouco antiga e deslocada nos dias de hoje. Claro que me faltou então referir ainda umas tantas modas, como a de levar um raminho de flores à madrinha no Domingo de Ramos, artimanha para sacar à desgraçada um mais que certo embrulhinho de amendoas ou uma nota de vinte escudos, coisa então de suma importância naqueles tempos de escassez e falta de folgo. Mas agora não, tudo é diferente. O pessoal, em vez de estar com aquela trabalheira toda de raminhos para a madrinha, cozinhados e mais assados para trás e para a frente, pão-de-ló de Arouca ou de Felgueiras, amendoas Costa Moreira e outras guloseimas hoje em dia a preço proibitivo e que obrigam a mastigar com uma certa constância, optou agora por festejar a Páscoa de uma forma diferente e bem mais vistosa, ou não estivessemos todos nós numa nova era, fantasiosa e de estrelato para qualquer um.

 

O cabritinho com batatas assadas no forno é hoje em dia substituído por um suculento e bem cheiroso Big Mac Menu, bem mais macio e menos trabalhoso de manejar, acompanhado agora não por um maduro tinto da Adega Cooperativa de Mesão Frio, mas por uma valente Coca Cola com quatro pedras de gelo. É claro que o pessoal não vai apressadamente colocar no Facebook que esteve no Mac Donald's a comemorar a Páscoa, não senhor. O pessoal não nasceu hoje e tem que aparecer sempre em beleza e à grande, logo, o que vai fazer é pesquisar na "net" uma boa e sujestiva foto de uma "cabritada" no forno a sério, em Mirandela ou em Bragança, e postá-la no Face como um dia bem passado lá na terrinha da família. Tudo bem feito e melhor pensado, o negócio é muito bem capaz de render para cima de 220 "gosto" e 67 "comentários" a dar os parabéns e a tentar saber onde fica a catedral do vistoso manjar. Isto como consequência directa, já que, como ganhos colaterais pode ainda render mais uns quantos 17 "amigos" e outros tantos candidatos.

 

A Páscoa no tempo do Facebook não é nada conservadora como no tempo da minha avósinha... é fenomenal!...

 

 

A Páscoa no tempo da minha avó

No tempo da minha rica avósinha aquilo sim é que era Páscoa. Depois de despachar o tilintante compasso e o bem nutrido Senhor Abade com um beijinho nos pés do Senhor, cabrito e batatas assadas em forno a lenha eram o topo do programa por todos ansiado. Então não havia aquelas gajas e gajos com a solapada mania "vegan" de tudo proibir e só permitir o consumo de plástico recauchutado de soja e outras iguarias quimicas a imitar a carne. Não, naqueles tempos era tudo verdadeiramente como no tempo milenário do Senhor... cabritinho assado, tostadinho, e quanto mais tenrinho melhor. É claro que minha avó não tinha então nem tempo nem muito menos pachorra para nos andar a procurar e a enfartar com os tais de ovos "Kinder", guloseima então arredada e desconhecida do cardápio pascal, mas outras iguarias havia que certamente seriam hoje bem pagas a peso de ouro, como o célebre pão-de-ló feito em forno a lenha, com ovos amarelinhos verdadeiros, de galinhas criadas à solta nos quintais dos lavradores da aldeia da minha avó.

 

Claro que dá para perceber que já nem tudo é como dantes, nem tal poderia ser claro, que isto de andarem para aí a dizer-nos todos os dias não comas isto não comas aquilo, não comas carnes vermelhas nem comas atum, não comas muito menos salmão nem excesso de lactícinios, tudo isto nos deixa as suas marcas e deita abaixo a nossa verticalidade. E tudo isto para vos dizer que o que me apetecia agora mesmo era deglutir um bom pacotinho de amendoas de rolão, logo seguido de outro de amendoas torradas da Costa Moreira, ambas também do tempo da minha avósinha e que nem os hipermercados se atrevem hoje a vendê-las, de tão caras e raras que são, nada comparáveis às desenxabidas e esfaceladas dos tempos de hoje, vendidadas nos tais ditos e às paletes. Claro que logo dirão alguns de vocês que uma imitação do compasso nos dias de hoje ainda anda na rua e que as amendoas de chocolate também são muito boas. Pode ser. Mas, e o cabritinho assado na assadeira de barro vermelho em forno a lenha?... e o pão-de-ló de ovos amarelinhos verdadeiros?... 

 

Ah, aquela Páscoa no tempo da minha avó...

 

 

SIC, Globo & C.ª

Nestes ultimos dias tem sido espantosamente maravilhoso acompanhar nas televisões do nosso querido Portugal, especialmente na SIC, todo o drama que se tem vivido no nosso país irmão Brasil. Não são as manifestações de apoio e contra a Dilma e o Lula que mais chamam a nossa atenção. O que mais assustadoramente nos sobressai são todas aquelas manifestações de autêntica perseguição e ódio a tudo que tenha que ver com o PT e os que neste momento estão no poder. Se por cá é assim, também não tem sido difícil de perceber que no próprio Brasil é bem pior, com a Globo, o maior potentado da comunicação em toda a América Latina e um dos maiores do mundo, a encabeçar a zelosa procissão contra os "corruptos" Dilma e Lula e restante "quadrilha". Mas é claro que já toda a gente sabe cá em Portugal que no gigantesco Brasil a indústria da "corrupção" é a mais poderosa e lucrativa, não sendo na verdade só o PT quem tem abocanhado o suculento naco não, antes pelo contrário, têm todos os partidos participado na divisão e repartição da gordurosa "bufunfa", e a guerra actualmente instalada no Brasil tem mais a ver com o facto de se pretender que o PT entregue agora a "gamela", sem eleições, aos que têm estado arredados do poder já há uma larga data de anos.

 

Pelo que,  e no que verdadeiramente respeita ao nosso pio e bento canal de televisão SIC, não seria muitíssimo bem mais interessante, isto sem deixar de acompanhar o nosso muito querido povo irmão do Brasil, dar também um pouquinho mais de atenção aos abnegados e impolutos "corruptos" que por cá em Portugal também assustadoramente abundam, que têm muito calmamente deitado a mão ao depauperado "baú" do Estado e dos massacrados contribuintes na ordem dos muitos milhares de milhões e se dão ao descontraído e despudorado luxo e desafio de frequentar festas e fazer sempre anuais e chorudas "doações" misericordiosas aos diletantes e masoquistas "pobrezinhos" com o dinheiro que não é deles? É claro que alguém poderá vir para aqui dizer que não, que eu estou claramente a aldrabar e a ser injusto, que a SIC até tem divulgado alguns casos de evidente "corrupção" no país. Ora, deixe-mo-nos de trêtas!... a SIC tem denunciado, a brincar, só umas pontinhas daquilo que em Portugal já toda a gente largamente sabe... os "corruptos" têm andado sempre junto ou bem perto do "poder", e ninguém, nem polícia nem tribunais verdadeiramente os chateia, muito menos a nossa SIC!...

 

 

Por esse Douro acima

Só quem já alguma vez foi ao Douro pode acreditar que tenha sido possível a mãe natureza bafejar este país com semelhante espectáculo de beleza e grandiosidade. Lembro-me de lá ter ido pela primeira vez com o meu pai, que era natural de Soutelo do Douro, concelho de S. João da Pesqueira. Fiquei então maravilhado com aquela primeira viagem de comboio, com partida da Estação de S. Bento, no Porto, e com término na Estação do Tua, para então atravessar de barco a remos para a margem esquerda do Rio Douro, em direcção à freguesia de Soutelo, subindo a íngreme encosta a pé, com enorme esforço, debaixo de um calor tórrido e arrazador que, em conjunto com o trabalho duro e centenário das laboriosas gentes do Douro na construção dos socalcos de pedra que suportam a célebre vinha, é o verdadeiro fermento do mundialmente famoso Vinho do Porto.

 

Depois daquela primeira vez, tive ainda outras idas mais alargadas ao vasto espaço duriense, naquelas viagens maravilhosas de fim-de-semana de visita às amendoeiras em flor, realizadas pela CP, com trajectos de comboio e autocarro, mas igualmente noutras alturas ainda bem mais recentes, agora de práctico automóvel, sem por nunca me enjoar das fantásticas paisagens proporcionadas pelo Rio Douro e as suas inúmeras barragens e encostas. Ultimamente, é com grande satisfação que podemos presenciar a enorme quantidade de portugueses e turistas que sulcam o glorioso rio e pasmam de espanto perante tão incrível dádiva da natureza. E a aventura começa, ou deve começar sempre, pela agora majestosa e incrível cidade do Porto, diariamente restaurada e embelezada para ficar sempre bem na fotografia do turista, mas infelizmente a cada dia que passa arredada das suas gentes características, empurradas à força para fóra das suas casas centenárias para darem agora lugar e espaço aos "hostels" e hoteis das mais diversas categorias.

 

O incrível vale do Rio Douro é hoje em dia um foco crescente de negócios que movimentam muitos milhões. Mas não será que corremos o risco de matar a galinha dos ovos de ouro ao despovoarmos perigosamente a região das gentes que lhe dão alma e que lhe são tão características?...

 

 

Três dicas a Marcelo

Quem não ficou tocado e de coração dormente com aquelas filas de gente desejosas de entrar no Palácio do Senhor Presidente e poder enfim dizer: "somos todos iguais, este sim é o Presidente do povo"? Não há português, por mais durão e empedernido que seja, que não vislumbre já uma nova era no relacionamento entre a ralé e o poder, entre os de cima e os de baixo, entre os que sempre comem e os que comem de quando em vez, entre os que ordenam e os que sempre obedecem, entre os que têm o poder de dar "afectos" e os desafectados da vida. Por isso me lembrei, de tão tocado e maravilhado com tão doces e punjentes "afectos" manifestados pelo nosso Presidente, de tomar a liberdade de lhe deixar umas dicas, ao todo três, não querendo com isto dizer que não possa de quando em vez aliviar a aljibeira com mais nobres e "afectuosos" contributos para a sua presidencial saga de baralhar e anestesiar o tão ultimamente enxovalhado maralhal.

 

Aqui vai pois, como primeira dica, a de passar, a partir de agora, a assistir dominicalmente à missa nas mais diversas freguesias e vilarejos de que se compõe este antiquíssimo e nobre país, podendo certamente começar nos mais diversos templos da nobre capital, mas estendendo logo a sua acção "afectuosa" à margem sul e Alentejo, sem esquecer as mais escassas igrejas e capelas dos Algarves, e igualmente as já bem mais numerosas do centro e norte, estas sim, de rentabilidade mais que assegurada pela quantidade de gentes que nelas costuma assentar. Bem vê, caríssimo Presidente, o quanto angariaria vocemecê para a sua nobre causa, ao decidir-se, domingo a domingo, a rezar, a cumprimentar e a beijar tão nobres e piedosas gentes que tão carentes estão do seu "afecto" e carinho.

 

A segunda dica, relativamente à qual o Ex.m.º Senhor Presidente de certeza atingirá imediatamente o alcance, tem a ver com o facto de, perante tão graves e preementes carências deixadas a este nobre povo pelo anterior governo, Vossa Excelência poder e dever certamente minorar tal facto com o arremedeio de doar de quando em vez aos milhares de carenciados deste humilde país as suas roupas e fatos já fora de uso, hábito muito em voga nos tempos de antigamente, em que os ricos garantiam a sua subida ao céu doando as suas vestes fóra de uso aos mais humildes e carenciados. Por certo, esta segunda dica, muitíssimo bem concatenada com a primeira, desde que devidamente publicitadas, dariam certamente como garantida a sua segunda eleição.

 

Por fim, mas "not the last", que tal a dica, desta vez a terceira, de passar Vossa Excelência Senhor Presidente a usar nas suas deslocações no interior do país não aqueles espampanantes e luxuosos Mercedes e BMWs afectos ao serviço da Presidência, arrenegados representantes da nacionalmente odiada Senhora Merkel, mas antes os mais bem aceitáveis e económicos modelos "Trabant" da extinta RDA, igualmente teutónicos é certo, mas mais populares e condizentes com a sua intrínseca, genuina e admirável dedicação e "afecto" pelos sentimentos deste ultimamente martirizado povo.

 

Quem confundir estas minhas três dicas com qualquer pretensão da minha parte de vir futuramente a ser convidado pelo Senhor Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para fazer parte do seu "staff" de aconselhamento ou para uma possível vaga que se possa abrir no Conselho de Estado, só prova com isso a sua total ignorância sobre a valoração que atribuo à nobre palavra "dignidade".

 

 

Viva o Marcelismo!...

Poderia falar-vos hoje aqui de coisas muito mais sérias, como a inesperada e valente estocada do Benfica ao Zenit ou a prisão do burlão das notas de 50, no Porto, mas prefiro falar do Marcelismo (versão 2), esse novo fenómeno que chegou para vingar e durar. Já nem todos se lembrarão da primeira versão do Marcelismo, a do catano, desculpem, a do Caetano, nos idos primeiros anos de setenta, mesmo antes de os cravos descerem à rua. Vinha então aquele senhor risonho, de óculos, falar-nos na TV, nas célebres "Conversas em Família", sobre o período das "vacas magras" que teriamos todos que aguentar pela frente. Já era então um visionário aquele primeiro Marcelo, sabedor como era do poder sujestivo da comunicação social, logo pois se apercebendo que poderia por aí controlar o disco rígido ao pessoal e mesmo até condicionar e minimizar o então verdadeiramente assustador, poderoso e contaminante "perigo vermelho". É claro que as "conversas", embora tivessem durado cinco longos anos, não passaram disso mesmo e daqui a ter que ir, à força, dar "aulas" de direito, para o Brasil, foi um pulinho.

 

Já esta segunda versão das "conversas" do Marcelo, mas agora a do Rebelo, muito mais refinada, já leva a passar de quinze anos no ar e entrou agora numa nova e bem mais profícua fase. Tendo bebido, enfim, tudo o que havia para beber da experiência laudatória da primeira versão, de cujo pai lhe chegaram certamente as "lições" em primeira mão, o actual Marcelo vive noutro tempo e tem certamente consciência que já não chega mandar uns "bitaites" na caixinha milagrosa e virar de seguida as costas ao pessoal. Sabidola como é, não fosse ele catedrático nas cadeiras de  alta "política", "prendinhas", "futebol", "gastronomia" e agora também dos "afectos", sabe perfeitamente que tudo na sociedade é agora muito mais interactivo e que as próprias pequenas coisas, como quem diz os "faits divers", não deixam de ter sempre a sua importância. E daí o célebre "bagacinho" e chá com aquela senhora idosa do Barreiro, que é como quem diz... "estes cinco anos já cá cantam e, a partir de agora, é baralhar o pessoal para os outros cinco". Mas que finório este novo Marcelo, hein?...

 

Viva o Marcelismo (versão 2)!...

 

 

Nascido para viver

Faz hoje anos que minha mãe me deu ao mundo e desse dia só posso saber o que me contaram os que me conceberam, meu pai e minha mãe. Pelos vistos não eram tempos fáceis para a grande maioria das pessoas deste país, tirando meia dúzia de gatos bem acomodados e uns quantos esbirros e bufos que sobreviviam das sobras e benesses do regime. É claro que cedo me comecei então a aperceber da enormíssima disparidade social entre os que rezavam abnegadamente e os que, afanosos, ajudavam à "missa", não sendo de estranhar que no dia da "revolução dos cravos" eu já me sentisse mais para lá do que para cá. Aquilo foram tempos de grandes extremismos, mas também de grandes oportunidades, pois se houve quem se dedicasse à pesca de forma honesta e desinteressada, também foi verdade que houve, e foram muitos, quem vislumbrasse finalmente um bom "pernil" ao virar da esquina e pusesse logo fim à sua aventura contestatária... tinha enfim chegado a democracia.

 

E é assim que vivemos todos hoje, em plena democracia, na qual eu faço hoje anos em plena liberdade, em que todos somos livres de dizer quase tudo aquilo que pensamos, em que também somos finalmente livres de escolhermos trabalhar naquilo que queremos, desde que tenhamos tido a liberdade de nos termos inscrito no partido certo, claro, condição "sine qua non" para a cabal consumação de tal exercício. É claro que existe sempre uma margem mais ou menos segura de "livre arbitrio", que passará por escolhermos frequentar durante anos e anos uma universidade pública e não chegarmos a lado nenhum, ou então comprarmos uma formatura numa qualquer privada e, com quatro "cadeiras" feitas mas mal amanhadas, assegurarmos um futuro de sonho digno de fazer inveja a qualquer "profano" impuro despido de esquadro e avental.

 

Quanto ao mais, nascido para viver... neste belíssimo país de faz-de-conta!...

 

 

Quem tem burro e anda a pé...

Não é nada fácil compreender os portugueses. Ora se lamentam que está tudo lixado e que não vale a pena trabalhar certinho e levar uma vida inteira na honestidade, ora atacam os antros da trafulhice e despejam relampagos sobre os traquejados e finórios burlões de colarinho branco que chafurdam em milionários banhos de "Veuve Clicquot", declarando o salário mínimo ao Fisco para efeitos de IRS, como aconteceu com um certo ex-presidente de um clube de futebol chamado esta semana à colação. É claro que cada um faz o que pode pela sua vidinha, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra, que isto de denunciar os corruptos e de seguida votar neles é uma maldade muito feia. Tudo isto vem a propósito do último clamor levantado à volta da ida apressada da ex-Ministra das Finanças do Governo de Passos Coelho para a empresa Arrow Global, a tal que contratou os créditos do Banif nos tempos em que a ministra punha e dispunha nos "cofres cheios" do moribundo e falido Portugal.

 

É claro que a ex-Ministra das Finanças tinha todo o direito, como qualquer um de nós, de fazer-se à vida quando o António Costa, mancomunado com os "extremistas" representantes da ralé trabalhadora, lhe tirou o tapete e a deixou somente com o amparo do vencimento de deputada, coisa pouca e miúda que nem com as ajudas de custo representa coisa digna de quem já privou, confidenciou até, com aquela brilhantíssima "estrela" de primeira grandeza do Santo Império Germânico conhecida como Herr Schäuble. Que queriam verdadeiramente vocês? Queriam que a ex-Senhora Ministra, que nos "baralhou" o BES e o BANIF e nos encheu os "cofres" enquanto esteve no "poleiro", só os esvaziando quinze dias antes de o Costa a ter obrigado a sair, tivesse que viver agora do miserável ordenado de 3683,42 Euros/mês como deputada? Por amor de Deus, tanta crueldade!...

 

Sabem o que vos digo (e para acabar...)?... já estou como o meu querido e saudoso avô José dizia... "quem tem burro e anda a pé, bem burro é!"...