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russomanias

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Todos os caminhos vão dar a... St-Denis!...

Quando era miúdo ouvia várias vezes do meu avô paterno variadíssimos ditados populares, quase sempre minuciosamente encaixados em situações concretas da vida. Assim, quando eu o questionava sobre a forma de chegar a determinado lugar ele rematava... "quem tem boca vai a Roma"!... Por vezes eu perguntava-lhe por qual caminho deveriamos optar e ele logo soltava... "todos os caminhos vão dar a Roma"!... Eu achava-lhe imensa graça e, com o tempo, fui percebendo que tais ditos populares não eram outra coisa senão a experiência da vida traduzida de forma simples e expressiva pelo povo, e percebi também que lhes deveriamos dar a máxima atenção já que não deixam de ter a sua utilidade. Ainda hoje, quando chego a uma recôndita terreóla qualquer e pretendo saber, se não o souber, onde fica uma empresa, um restaurante, um museu ou outra coisa parecida, não tenho problema algum e pergunto a quem passar por perto, enquanto que quem me acompanha por vezes fica muito admirado ou até perplexo com a minha postura. Mas eu não me importo... já que estou mesmo convencido que o meu saudoso avô é quem tinha razão.

 

Mas o que me fez hoje vir aqui foi o tratar de saber se a nossa Selecção de Futebol, tendo jogado ultimamente tão mal e sem qualquer tipo de direcção ou de identidade própria, tem ou não efectivamente condições de chegar à final do Europeu 2016, em St-Denis, França, no próximo dia 10 de Julho. Não tem jogado nada bem sim, mas tem obtido resultados que lhe têm permitido seguir em frente, não tem sido fulgurante nem tem apresentado um futebol bonito de se ver, mas demonstra agora que apesar disso tudo tem uma alma, estabalhoada embora, mas tem uma alma e procura afincadamente um caminho que lhe permita chegar a "Roma", desculpem, a St-Denis, no próximo dia 10 de Julho. E isso é bom, porque talvez não seja o "caminho" de que mais gostariamos, talvez não seja o "caminho" belo e fulgurante que por vezes nos habituamos a ver e que nos tem de quando em quando feito sonhar, mas é o "caminho" que calhou de ser o seu, e isso é o mais importante, porque se é este o "caminho" que mais lhe serve, pode muito bem inesperadamente chegar no dia 10 a "Roma", desculpem, ao Stade de France, em St-Denis.

 

 

Alô alô... é do castelo da Raínha?...

A Inglaterra mandou ontem às urtigas a União Europeia. Atendendo ao conhecido sentido prático dos ingleses, estes também só cá estiveram dentro para o que lhes interessava... contribuir com o menos possível e receber imperativamente o máximo, sempre o máximo. Isso assim também a nós, portugueses, nos convinha, e de que maneira. Mas não, aos ingleses lá foi concedida excepção atrás de excepção, enquanto que ao peixe miúdo como Portugal, Grécia e Espanha era pegar ou largar, ou melhor, a partir de determinada altura era somente uma questão de ter de forçosamente obedecer, que isso de democracia era só para constar desses papeletos a que alguns têm a veleidade e a ousadia de chamar de constituição, ou então para abrilhantar umas viajenzecas a Bruxelas para coroar teses de mestrado em Direito Comunitário por parte de meninos e meninas que ainda sonham e têm orgasmos com a Europa "solidária". É claro que agora é tempo dos habituais políticos e contabilistas malabaristas fazerem as contas ao Deve e Haver desta saída traumática, apresentarem explicações para tal saída e prevenir exemplos seguidistas por parte de alguns dos restantes 27.

 

Motivações económicas à parte, sim, que o dinheiro é e continuará a ser o "motor" que faz mover, e de que maneira, a sociedade actual, a verdade é que poucas coisas existem já que possam congregar os povos europeus em torno de um projecto comum. Em países como Portugal, por exemplo, hoje em dia nada ou quase nada que venha da Europa nos faz sorrir ou cria em nós um forte sentimento de verdadeiro orgulho e de pertença, antes pelo contrário, somos injectados diariamentes com doses surdas e exponenciais de cinismo e hipócrisia, diria até de constante e deprimente humilhação. Ora, é precisamente ao verificar a "dose de cavalo" de arrogância com que são tratados países como a Grécia e Portugal que alguns povos europeus já começaram, continuam e continuarão a se questionar... "e se algum dia os eurocratas de Bruxelas se viram para nós"?...

 

Para já, têm a palavra os súbditos de Sua Majestade... alô alô... é do castelo da Raínha?...

 

 

Ronaldo, ilusões e companhia

Pelo andar da carruagem pelos vistos ainda não vai ser desta que essa fulgurante e mítica figura chamada de Ronaldo nos vai entregar de mão beijada um título Europeu ou Mundial a nível da Selecção de Futebol. É que já está por demais visto que o país é muitíssimo pequenino, pelo menos a nível de liderança cerebral, para construir de alicerce algo de sustentável e valioso que possa por si só ser digno da nossa confiança e respeito. Sim, de vez em quando lá vai aparecendo um Eusébio, um Chalana, um Futre, um Figo ou, como agora, um Ronaldo, que ainda dão uns pontapés certeiros de vez em quando e nos dão a entender que vivemos numa terra de bom futebol, mas este país, como disse, é um tanto arenoso e pequeno de mais de cachóla para poder projectar, cimentar e colocar em andamento uma verdadeira máquina colectiva que se decida a antecipadamente vencer. Veja-se o Euro 2004, em que tinhamos tudo na mão para concretizar o sonho, com um excelente colectivo, uma mão cheia de jogadores de alto gabarito, a jogar sossegados no nosso terreno, o país todo direccionado para o mesmo objectivo, e o que é que nos aconteceu? Meia dúzia de chico-espertos lá da capital decidiram "amarrar" o treinador da Selecção aos seus desígnios pessoais e este, ao fazer-lhes, submisso, a vontade, entregou logo no primeiro jogo Portugal à Grécia

 

Tem sido muito claro que neste Euro 2016 para além de Ronaldo pouco mais temos para colocar em cima da mesa, desculpem, no relvado. Todos estes anos em que os principais clubes portugueses andaram a comprar jogadores a preço de saldo pelas Américas teve como nefasta consequência que as nossas possíveis "estrelas" ou não foram incentivadas ou não lhes deram oportunidade, já que Portugal até tem tido excelentes resultados nas camadas jovens, como o último título europeu dos Sub-21 veio mais uma vez comprovar. Por tudo isto, o nosso Presidente Marcelo em vez de andar a colocar minhocas descabidas nos portugueses sobre uma possível "vitória" no Euro 2016, deveria era direccionar os responsáveis do futebol nacional para o verdadeiro exemplo da organização do futebol na Islândia, uma equipa oriunda de um país que em três anos subiu 109 lugares no "ranking" da FIFA, e que, com os seus 300.000 habitantes (menos que o concelho de Sintra) e um clima extraordinariamente gelado, impróprio para a prática do futebol, quase levou de vencida o convencido Portugal. É que, como por vezes nos diz a experiência, "afectos" em demasia podem fazer baixar a guarda nos momentos decisivos, pelo que um bom "puxão de orelhas" no sítio certo é do que certamente estarão a precisar certos "senhores" que vivem à grande e à custa das ilusões afectivas do futebol nacional.

 

  

Cuidado!... atenção aos russos!...

Quando era miúdo bebi litros e litros de óleo de figado de bacalhau que nos davam lá na escola primária, não na privada, mas na pública. A grande maioria dos putos que andavam então comigo na escola não gostavam mesmo nada daquele óleo fino e enjoativo que era tomado às colheres, enquanto que eu adorava meter o frasco à boca e bebê-lo até ao fim de um só lanço. Diziam-me que fazia bem à saúde e eu bebia-o, mas os outros ou o rejeitavam ou o vomitavam de seguida, dizendo todos que não prestava e que era mal cheiroso. Não sei se foi por isso que cresci e entronquei mais que a maioria, mas o que sei é que hoje em dia está mais que provado que o óleo de figado de bacalhau faz bem aos ossos, à pele, aos olhos, é um anti-inflamatório poderoso, previne o cancro e as doenças do coração, combate a esclerose múltipla e faz muito bem ao cérebro. Mas, dirão vocês: afinal, o que tem o óleo de figado de bacalhau a ver com os russos? Tem tudo a ver, pois nestes últimos dias a campanha nacional e internacional contra os russos e a Russia tem sido tremenda, só superada pelas bocas foleiras que, sendo eu catraio, então se mandava contra o maldito e odiado óleo de figado de bacalhau.

 

Pelo que se tem lido na grande maioria dos jornais e nos principais canais de televisão, os adeptos da selecção de futebol da Rússia têm praticado as maiores atrocidades em França, sendo tanta a porrada que têm dado que arriscam a que sua selecção seja expulsa do Europeu. Nota-se aqui que, muito mais que no caso do óleo de figado de bacalhau, a aversão à Russia é fomentada pelos mesmos senhores que, cá dentro ou lá fóra, têm sido os principais responsáveis pela derrocada daquela Europa unida e solidária que nos tentaram vender. Mas, porque gosto muito de óleo de figado de bacalhau, meti o frasco à boca, desculpem, meti-me a dar mais atenção às notícias e verifiquei que os adeptos da selecção de Inglaterra têm dado tanta ou mais porrada nos locais por onde passam que os próprios adeptos russos, mas aqui já ninguém ameaçou os ingleses de que ou se portavam bem ou eram igualmente expulsos. Claro que cá o povinho já percebeu: o referendo do próximo dia 23 de Junho em Inglaterra pode muito bem resultar na sua saída da União Europeia. Ameaçar nesta altura a Inglaterra de expulsão do Europeu de Futebol seria o mesmo que pedir-lhe que se vá embora mais cedo... e Angela Merkel não quer isso, não gosta de óleo de figado de bacalhau, tem mêdo do que virá depois.

 

Por isso, na ânsia de tentar abafar as inúmeras broncas que têm grassado por essa União Europeia fóra (elevado desemprego, crise da dívida, marasmo económico, crise dos refugiados, sanções contra a Rússia), Frau Merkel e os seus criados andam esbaforidos e tentam-nos condicionar a mente... cuidado!... atenção aos russos!...

 

 

Viva El Rei D. Marcelo I... o Visionário!...

Sinceramente, já cá ando há uns anitos, já vi muitas coisas engraçadas, algumas estúpidas, outras quase impossíveis e inesperadas. Já estamos quase todos habituados aos célebres e empolgantes discursos do Jerónimo e da Catarina de que "é o povo, é o povo", alguns de nós certamente se lembram ainda dos famosos discursos do "camarada Cunhal" sobre "as lutas do povo trabalhador" ou então desse hino revolucionário que dizia que "o povo é quem mais ordena", da Grândola Vila Morena e do Zeca Afonso, segunda senha para a Revolução do 25 de Abril. Só que a partir do 25 de Novembro de 1976 todo esse "povo", ou melhor "povão", como dizem os nossos irmãos brasileiros, mudou-se para as trincheiras da oposição e o poder instituído passou a estar ocupado por uma série de líderes de vão-de-escada, representantes das "élites" que nos momentos cruciais da nossa história quase sempre trairam o país e o "povo" em seu próprio benefício pessoal. E o país, confrontado com anos de atraso no seu desenvolvimento em relação à hoje egoísta Europa para que foi empurrado sem consulta ou consentimento do "povo", tem vivido no limiar da pobreza, apesar de possuir tudo para poder triunfar: um "povo" desenrascado, solidário e trabalhador, um solo rico e variado, um nível de conhecimento que, embora insuficiente, dá já cartas em algumas áreas da alta tecnologia. Ora, se já temos tudo isso, o que é que nos falta ainda? Marcelo, o presidente vindo da mesma direita que fomentou e viveu à custa do actual marasmo do país veio, nas comemorações do último 10 de Junho, responder ao que alguns já por demais sabiam. O que nos tem hoje em dia, como antigamente, faltado são, repare-se... "élites" esclarecidas e patrióticas.

 

Para Marcelo, "Portugal é o seu povo. Ele não vacila, não trai, não se conforma, não desiste" e "o povo, sempre o povo, a lutar por Portugal, mesmo quando algumas elites, ou melhor, as que como tal se julgavam, falharam, em troca de prebendas vantajosas, de títulos pomposos", pois "tiveram medo de ver a realidade e de decidir com visão e sem preconceitos". Ora, para a maior parte de nós toda esta "música" é nova, e é o muitíssimo simples confirmar de que felizmente há de tudo nas chamadas "esquerda" e "direita" em Portugal... até alguém capaz de, para além de um simples olhar, também conseguir ver

 

Por tudo isto, viva El Rei D. Marcelo I... o Visionário!...

 

 

Vamos a eles!...

Não me venham agora para aqui dizer que lá por não alinhar inteiramente em alguns dos muitos esquemas montados para nos alienarem a alma e o corpo isso me proibe de gostar de futebol. É claro que já passei aquela fase de andar triste ou encafuado dado o facto de a minha equipa do coração perder a partida de futebol contra o rival, ou até de desancar forte e feio nos meus mais chegados amigos de peito por estes me emprastarem a cabeça com mesquinhices sobre transferências ou ordenados astronómicos de jogadores. Outra coisa muitíssimo bem diferente são os resultados da nossa selecção nacional, pois aqui vem-me ao de cima o meu orgulho de ser português e a possibilidade de um pequeno país como o nosso mostrar no terreno do desporto actual aquela veia ganhadora que já nos caracterizou outrora como nação. Sim, que isto de ver Portugal espezinhado lá fóra ou cá dentro tem sido, infelizmente, o pão nosso de cada dia, como aquela triste situação de ver o nosso jovial presidente Marcelo ajoelhado perante a protuberante Senhora Merkel, pedindo-lhe para que a Europa (a Europa que dizem que é ela...) não nos aplique o castigo relativo ao incumprimento do "déficit", ou aquela outra cena miserável de o nosso riquíssimo país rejeitar para a Namíbia o espólio da sua afundada caravela quinhentista "O Bom Jesus", carregadíssima de moedas de ouro e de outros preciosíssimos artefactos, precioso património da nossa gloriosa história.

 

É claro que não lhes vou agora pedir, como muitos outros o fizeram já, que Portugal traga para casa a taça correspondente a campeão Europeu de 2016, que isso é não ter em consideração que, para além do futebol praticado em campo, muitas outras circunstâncias contam para se cair nas boas graças dos grandes senhores do futebol mundial e lhes "sacar" o troféu tão ambicionado, e isto sem querer embarcar nas chamadas "teorias da conspiração" claro, mas sim o que peço aos nossos actuais "heróis" do relvado é que sempre que apanhem pela frente uma senhorial Inglaterra, uma soberba França ou uma irascível e petulante Alemanha, lhes preguem três sêcos sem resposta como já aconteceu no passado, e nos vinguem das inúmeras afrontas com que nos têm atormentado lá fóra, juntamente com as dos seus tristes "amigos" cá dentro.

 

Por tudo isto, meus bravos... vamos a eles!...

 

 

Portugal também é... Portugal!...

Há dias o presidente da Comissão Europeia, o luxemburguês Jean-Claude JUNCKER, definiu numa só e pequeníssima frase o que é hoje em dia a União Europeia. Purguntado por um jornalista qual a razão de a França não ser ameaçada de penalização por ter tido um "déficit" que ultrapassou os 3%, ao contrario do que aconteceu com outros países como Portugal, o Senhor Juncker pronta e muito naturalmente respondeu que a razão é que a "França é França", querendo com esta afirmação significar que na União Europeia existem regras e disposições que todos têm de cumprir, à excepção de grandes países como a França, a Alemanha e a Inglaterra. Por conseguinte, nada se torna mais evidente que o conceito de uma Europa igual e solidária foi chão que já deu uvas e que agora do que se trata é de os grandes estados europeus construirem as suas economias e resolverem os seus problemas se possível às custas dos vizinhos de menor dimensão geográfica e mais fraco desenvolvimento económico.

 

Agora, com a aproximação do referendo inglês do próximo dia 23 de Junho e a existência de uma real probabilidade de a votação resultar num "não" à União Europeia, mais claro se torna que a possibilidade de um futuro desmembramento é bem real e não será então de estranhar o facto de outros países poderem vir a optar futuramente por uma mesma solução. É que já não dá mais para continuar a "viver" numa mesma "casa" em que um dos membros é o mandão (Alemanha), dois ou três são os filhotes privilegiados (França, Inglaterra, Holanda) e os restantes, principalmente os do sul do continente, não passam de simples "criados" que deverão estar sempre aptos para alimentar as ambições, egoísmos e vaidades das variadas elites teutónicas.

 

É que, minha boa gente, se a "França é França", Portugal também é... Portugal!...

 

 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!...

Andávamos todos nós muitíssimo preocupados com a triste desgraça dos meninos dos Colégios privados e das famosas 35 horas semanais para a função pública quando, na verdade, o nosso país tinha muitas mais outras situações para resolver, por sinal muito mais preocupantes, a primeira das quais passava por saber de que forma o pai do actual Futebol Clube do Porto iria resolver o buraco do treinador para a próxima época, sim, que era certo e sabido que o simpático Peseiro afinal não tinha estofo para tão grande responsabilidade que era a de devolver toda a grandeza a que a massa associativa do clube estava habituada. O certo é que, após se ter corrido com aquele grande "chouriço" que tinha sido o Vitor Pereira, desprezado pelas "massas" por ser oriundo de uma família humilde ali para os lados de Espinho, mas que afinal fôra quem dera, depois de muito sofrer, e com um miserável salário de tostões, os últimos dois campeonatos de que o FCP se pode gabar, nunca mais o glorioso, a partir daí, ergueu a taça ou sequer olhou de frente para os arqui-inimigos da capital.

 

É claro que, pelo que sabemos das restantes redações jornalísticas, já o pai vem incumbindo o filho varão de começar a tratar de assuntos de relevante importância para o futuro da agremiação, sim, que bom rei é aquele que em vida prepara o herdeiro para as agruras que inevitavelmente lhe advirão depois de morto, como será o caso oxalá que daqui por muito tempo, mas o certo é que a medida já deu frutos e eis que, num ápice, apareceu para novo treinador, o noviço... Nuno Espírito Santo. É claro que vocês logo me dirão que este é um daqueles muitos ex-jogadores e agora treinador à Porto, congeminação esta muito longe de mim colocar em dúvida, só me restando pelo contrário perguntar... se para além do treinador os restantes outros jogadores azuis também o serão? 

 

É que, sem igualmente jogadores à Porto só nos resta confiadamente olhar para o ceu, esperar o melhor e benzer-mo-nos... em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!...