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russomanias

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Viva El Rei D. Marcelo I... o Visionário!...

Sinceramente, já cá ando há uns anitos, já vi muitas coisas engraçadas, algumas estúpidas, outras quase impossíveis e inesperadas. Já estamos quase todos habituados aos célebres e empolgantes discursos do Jerónimo e da Catarina de que "é o povo, é o povo", alguns de nós certamente se lembram ainda dos famosos discursos do "camarada Cunhal" sobre "as lutas do povo trabalhador" ou então desse hino revolucionário que dizia que "o povo é quem mais ordena", da Grândola Vila Morena e do Zeca Afonso, segunda senha para a Revolução do 25 de Abril. Só que a partir do 25 de Novembro de 1976 todo esse "povo", ou melhor "povão", como dizem os nossos irmãos brasileiros, mudou-se para as trincheiras da oposição e o poder instituído passou a estar ocupado por uma série de líderes de vão-de-escada, representantes das "élites" que nos momentos cruciais da nossa história quase sempre trairam o país e o "povo" em seu próprio benefício pessoal. E o país, confrontado com anos de atraso no seu desenvolvimento em relação à hoje egoísta Europa para que foi empurrado sem consulta ou consentimento do "povo", tem vivido no limiar da pobreza, apesar de possuir tudo para poder triunfar: um "povo" desenrascado, solidário e trabalhador, um solo rico e variado, um nível de conhecimento que, embora insuficiente, dá já cartas em algumas áreas da alta tecnologia. Ora, se já temos tudo isso, o que é que nos falta ainda? Marcelo, o presidente vindo da mesma direita que fomentou e viveu à custa do actual marasmo do país veio, nas comemorações do último 10 de Junho, responder ao que alguns já por demais sabiam. O que nos tem hoje em dia, como antigamente, faltado são, repare-se... "élites" esclarecidas e patrióticas.

 

Para Marcelo, "Portugal é o seu povo. Ele não vacila, não trai, não se conforma, não desiste" e "o povo, sempre o povo, a lutar por Portugal, mesmo quando algumas elites, ou melhor, as que como tal se julgavam, falharam, em troca de prebendas vantajosas, de títulos pomposos", pois "tiveram medo de ver a realidade e de decidir com visão e sem preconceitos". Ora, para a maior parte de nós toda esta "música" é nova, e é o muitíssimo simples confirmar de que felizmente há de tudo nas chamadas "esquerda" e "direita" em Portugal... até alguém capaz de, para além de um simples olhar, também conseguir ver

 

Por tudo isto, viva El Rei D. Marcelo I... o Visionário!...

 

 

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